quinta-feira, 14 de abril de 2011

MUITAS HORAS

Não presto atenção
Não dou conta de tudo
Não faço o que quero
Sou atropelada pelo tempo
 
Às vezes perco tempo
Tempo que não vejo
Às vezes ganho tempo
Tempo que não aproveito
 
Faço o que posso
E quando posso, não faço
Os ponteiros vêm e vão
E as horas não voltam
 
Comecei esse poema
Ainda criança
Porém, agora não a sou
Culpa do tempo que passou
 
MARIVANA APARECIDA ISRAEL
Nutrição - 1a. fase

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