Eu estava lendo algumas coisas na internet e encontrei um texto intitulado "Estética do Frio", de autoria do Vitor Ramil. O texto foi publicado na íntegra em forma de livro.
Decidi traze-lo à tona porque, ao fazer a leitura do texto, fiquei muito emocionada, principalmente por perceber que o Rio Grande não está tão longe como parece. Aqui no sudoeste do Paraná encontrei uma terra que, em muitos aspectos, se parece com a minha. Esse fato tem tornado o processo de adaptação à nova querência mais natural. Contudo, o que mais me chamou a atenção foi a presença de pessoas guerreiras e questionadoras, o que me remete ao povo do extremo sul do país, como é explicado no "estética". As fronteiras são uma mera formalidade, e o estereótipo, uma exacerbação da diferença. Aqui, somos todos um.
Peço perdão àqueles que não se sensibilizam com o meu saudosismo demasiado, mas decidi compartilhar com minha nova família um pouco sobre a identidade do gaúcho, retratada pelo autor no seu texto. Um pedaço dele está no link que segue, disponibilizado no site do autor.
E, finalizando, "não tá morto quem peleia"...
Estética do frio: http://www.vitorramil.com.br/textos/estetica_p.htm
Luciana Vinhas
Lindas palavras, adorei o post!
ResponderExcluirSabias palavras...e concordando com a última frase, estamos "peliando" para construir a nossa universidade, não importa quem teremos que enfrentar!
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